AdF.14
Geografias da Diáspora
A cada edição de Atos de Fala, um mote é criado para que as obras conversem entre si. Nesta, propusemos um enquadramento a que chamamos Geografias da Diáspora.
Atos de Fala surge de um conceito que pensa a capacidade de ação dos textos.
Ou seja, o que um texto é capaz de mover quando proferido. Os exemplos são muitos e alguns dos recentes remetem desde a luta por casais gays em poder dizer sim um para o outro a frente de um juiz – e por isso serem percebidos pelo estado, à como lidamos com as promessas em tempos de eleição. A força das palavras perpetua sempre forças de ação.
Ou seja, o que um texto é capaz de mover quando proferido. Os exemplos são muitos e alguns dos recentes remetem desde a luta por casais gays em poder dizer sim um para o outro a frente de um juiz – e por isso serem percebidos pelo estado, à como lidamos com as promessas em tempos de eleição. A força das palavras perpetua sempre forças de ação.
A cada edição de Atos de Fala, um mote é criado para que as obras conversem entre si. Nesta, propusemos um enquadramento a que chamamos Geografias da Diáspora.
É exatamente motivado por essa força que criamos a plataforma Atos de Fala. Interessa-nos investigar como diferentes formas de texto reelaboram cenas, imagens, objetos.
E assim constituímos esse festival com Palestras-Intervenções, Vídeos-Ensaios e Esculturas-Arquivos, três modalidades que explicitam cada uma a sua performatividade.
A cada edição de Atos de Fala, um mote é criado para que as obras conversem entre si. Nesta, propusemos um enquadramento a que chamamos Geografias da Diáspora.
A cada edição de Atos de Fala, um mote é criado para que as obras conversem entre si. Nesta, propusemos um enquadramento a que chamamos Geografias da Diáspora.
Os processos nômades que geram essa geografia são muitos e em especial os que os artistas convidados propõem de volta à nós. Através de suas obras percebemos uma rede de sentidos e afetos que exala o cheiro forte da ambivalência do urbano, dos devires de força do mato, das construções coletivas de espaços-sonoros, das relações entre colonialismo e desequilíbrio de gênero, das antropologias do entorno, de encontros casuais, ficcionais, as coletividades desidentitárias, um agrupado de linhas de forças que expandem a geografia em sua diáspora, fazendo do espaço pura relação, e sempre refazendo o próprio espaço.
Felipe Ribeiro