VÍDEOS-ENSAIOS
Empretei – Marcelo Evelin (Brasil)
Duração 17 minutos
De tudo que se faz existe um antes. A imagem antecede o ato performático no “momento presente” anterior. De como revelar a escuridão: Uma preparação, a contaminação de um estado no corpo. Um ritual que se repete pontualmente nos frequentes encontros de um grupo de pessoas por cidades espalhadas pelo mundo.
Essa Rua vai Dar no Mar – Miwa Yanagisawa (Brasil)
Colaboração: Alonso Zerbinato.
Um lugar feito de gente de tudo quanto é canto. Durante a Copa do Mundo, ao invés de carros, um fluxo interminável de pessoas do Brasil todo e de diversos países cruzava, diariamente, a rua onde moro, em Copacabana, em direção à Fifa Fan Fest, na praia. Dessa sobreposição de travessias, surgiu a primeira célula de “Essa rua vai dar no mar”, uma cartografia afetiva de quem trabalha na Rua Rodolfo Dantas.
Maternidade-Escola – Pablo Assumpção (Brasil)
Duração 10 minutos
Fortaleza, 2003. No ano em que retorno à terra natal, minha mãe retorna à maternidade onde nasci com um gravador na mão. No encontro dessemelhante entre a sua memória narrada e a apropriação de imagens à venda dessa terra da luz, conjura-se um corpo da cidade.
PAINEL COLABORATIVO
Galeria 4º andar (parede externa)
Das Brigas com Deus
Duração: todo o evento, com performances intermitentes.
Atos de Fala conta com um painel em processo de construção/descontrução ao longo de todo festival. “das Brigas com Deus” é uma obra proposta pelos artistas Evee Avila e Felipe Ribeiro, que engloba tanto o painel na parede quanto os corpos que criam suas dinâmicas de texto e forma. Ao longo dos dias vemos uma dança se configurar entre pregar, rasgar, decidir o que pregar, decidir o que rasgar, o que cobrir, que retórica formar, ou qual destruir que o simples ato de colar cartazes uns sobre os outros e de pois descolar outros tantos, pode fazer. Para isso contaremos cm artistas voluntários, em sua maioria estudantes de artes de diversas instituições do Rio de Janeiro.
PALESTRAS-INTERVENÇÕES
04.novembro | 19h | Galeria 2º andar
Pentagrama – Fausto Fawcett em parceira com Siri (Brasil)
Duração 35 min. Inspirado em trechos de seus três livros lançados e de um ainda sendo rascunhado (Cachorrada). Uma rasante panorâmica de temas, falas , atos que são obsessões suas mas também fatores constitutivos dessa urbanidade, dessa atualidade , dessa eternidade que nos sacode todos os dias pra vida e pra morte.
Após a apresentação o artista lança reedições dos livros “Santa Clara Poltergeist” e “Basico Instinto”
06.novembro | 19h | Galeria 2º andar
Estudo para uma Devoração – Andrea Bardawil (Brasil)
Os encontros-acontecimentos redefinem meus lugares, internos e externos. O que fazer com a arte, quando a vida se converte numa ameaça? A urgência não cabe numa sala de ensaio. O outro, o irremediavelmente outro, SOU EU. A violência, SOU EU.
Esse trabalho é uma pergunta: Como permanecer fortes?”
07.novembro | 16h às 18h | Teatro Oi Futuro
Lançamento do livro: Drumming & Rain – A Choreographer’s Score, de Anne Teresa De Keersmaeker & Bojana Cvejic ́
Mediação: André Lepecki
A Choreographer’s Score é uma conversa entre a coreógrafa belga Anne Teresa De Keersmaeker, diretora da companhia de dança Rosas e o teórico da performance e musicólogo Bojana Cvejic ́.
No evento de lançamento do livro, De Keersmaeker faz uma palestra-intervenção com intermediação de André Lepecki.
08.novembro | 19h | Galeria 2º andar
O mito do continente fêmea e o surgimento do novo homem (The Telepathic Motion Picture of ‘The Lost Tribe’) – Libidiunga Cardoso (Brasil)
Duração: 30 minutos. “Com o propósito de contribuir para a evolução social e humana no continente americano, empreendemos a expedição telepática ou psicocênica da tribo perdida, que somos nós. Nós que habitamos os trópicos e fomos enganados pela promessa de progresso e crescimento anual. Começamos nossa jornada beyond caverna.
11.novembro | Galeria 5º andar
Diagrama – Ricardo Basbaum (Brasil) instalação
11.novembro | 21h | Espaço SESC/Mezanino
Os Serrenhos do Caldeirão – Vera Mantero (Brasil)
Criado em 2012 e inédito no Brasil, aborda a desertificação de uma serra da região do Algarve. O trabalho utiliza tanto vídeos captados pela artista como material recolhido pelo etnomusicólogo Michel Giacometti, em Portugal, durante os anos 1960 e 70. Segundo Mantero, “este espetáculo é uma viagem etnológica e um olhar osbre pr´åticas de vida tradicionais e rurais numa ficção antropológica.”
12.novembro | 19h | Espaço SESC/ Mezanino
Conversa entre a intérprete e coreógrafa Vera Mantero e os curadores do Atos de Fala, Cristina Becker e Felipe Ribeiro
13.novembro | 19h | Galeria 5º andar
Conversa-Coletiva – Ricardo Basbaum e colaboradores
Duração: 20 minutos. Ações que procuram integrar a escrita do texto e sua emissão sonora, em proximidade com as camadas de discurso que atravessam a obra de arte contemporânea. Sempre em grupo, de forma multivocal, procurando atuar no campo de emissão rítmica da instalação e seus objetos e diagramas, sua dinâmica envolve o constante deslocamento entre fala, escrita e leitura. As vozes são tomadas em sua sonoridade direta, com diferenças de pronúncia, idioma, tonalidade, .etc , mas também em termos do que alguém pode ter a dizer ao outro ao grupo, a partir dos tópicos que estejam em discussão.
15.novembro | 19h | Galeria 4º andar
Melodrama – Eszter Salamon (Hungria/França)
Duração: 2h30. Uma “performance-documentário” solo na qual Eszter Salamon reencena entrevistas que fez entre 2006 e 2012 com uma mulher que vive em uma pequena aldeia no sul da Hungria e com quem compartilha o mesmo nome. Salamon encarna a história de vida desta mulher de 62 anos, encenando seus gestos e entonações no palco, oferecendo aos espectadores a possibilidade de experimentar o curso de uma vida no tempo de duração de uma performance.